Produção de vinhos em Ânfora está viva em Oregon
Um produtor de vinhos em Oregon está utilizando técnicas antigas para produzir vinhos em Ânforas
Já imaginou alguma vez apreciar um vinho de sabor antigo? Cientistas têm unido diversos detalhes acerca de como os vinhos eram produzidos antigamente estudando as ruínas de adegas de 6.000 anos. As chaves que compõem essas adegas são o uso de potes de barro chamados de Ânforas. Surpreendentemente, há um produtor que está ressuscitando o processo do uso da Ânfora na fabricação de vinhos em um subúrbio rural em Portland, Oregon (EUA).
Andrew Beckham não é um dono de adega endinheirado, na verdade é um professor de colegial que leciona aulas de cerâmica. No começo dos anos 2000 Andrew e sua esposa, Annedria, escolheram mudar de cidade para um local onde teria espaço suficiente para construir um estúdio de cerâmica. E foi aqui que o casal desenvolveu um interesse aguçado em vinhos, plantando algumas videiras de Chardonnay e Pinot Noir dando inicio ao Beckham Estate Vineyard. Andrew nunca havia pensado em vincular seu amor por cerâmica com vinho até ele se deparar com um artigo sobre Elisabetta Foradori, uma famosa produtora italiana que começou a utilizar ânforas para fabricar vinhos.
"Eu visualizei as Ânforas e pensei, eu poderia fazer isso" - Andrew Beckham
Por muitos anos, Beckham trabalhou no desenvolvimento do modelo de ânfora correto envolvendo pesquisas de desenhos antigos incluindo a ânfora Romana, a Jarra Espanhola e o Qvevri (espécie de jarro) Georgiano. Foi onde Beckham encontrou fascinantes segredos do passado. Por exemplo o contato com a uva Pinot Gris é trabalhado com a ânfora de design Romano. O desenho da ânfora permite que as sementes caiam para seu fundo e com isso ocorre a redução de taninos amargos. O resultado é um intensamente colorido Pinot Gris, originando o muito citado vinho de ouro do Império Romano.
O envelhecimento de vinhos em barro mostrou resultados surpreendentes. A porosidade da argila acrescenta exposição ao oxigênio no período de envelhecimento. O Oxigênio acelera o desenvolvimento de aromas terciários no qual incluem-se os taninos macios com acréscimo de aromas de nozes. fruta pão e chocolate. Depois de experimentar a uva Pinot Noir agindo em Carvalho x ânfora, Beckham sugere que o aumento de níveis de oxigênio dissolvidos no vinho da ânfora determina que ele estará pronto em cerca de metade do tempo do vinho envelhecido em carvalho.
Fonte:
http://winefolly.com/update/ancient-amphora-winemaking-alive-oregon/
Já imaginou alguma vez apreciar um vinho de sabor antigo? Cientistas têm unido diversos detalhes acerca de como os vinhos eram produzidos antigamente estudando as ruínas de adegas de 6.000 anos. As chaves que compõem essas adegas são o uso de potes de barro chamados de Ânforas. Surpreendentemente, há um produtor que está ressuscitando o processo do uso da Ânfora na fabricação de vinhos em um subúrbio rural em Portland, Oregon (EUA).
Andrew Beckham não é um dono de adega endinheirado, na verdade é um professor de colegial que leciona aulas de cerâmica. No começo dos anos 2000 Andrew e sua esposa, Annedria, escolheram mudar de cidade para um local onde teria espaço suficiente para construir um estúdio de cerâmica. E foi aqui que o casal desenvolveu um interesse aguçado em vinhos, plantando algumas videiras de Chardonnay e Pinot Noir dando inicio ao Beckham Estate Vineyard. Andrew nunca havia pensado em vincular seu amor por cerâmica com vinho até ele se deparar com um artigo sobre Elisabetta Foradori, uma famosa produtora italiana que começou a utilizar ânforas para fabricar vinhos.
"Eu visualizei as Ânforas e pensei, eu poderia fazer isso" - Andrew Beckham
Por muitos anos, Beckham trabalhou no desenvolvimento do modelo de ânfora correto envolvendo pesquisas de desenhos antigos incluindo a ânfora Romana, a Jarra Espanhola e o Qvevri (espécie de jarro) Georgiano. Foi onde Beckham encontrou fascinantes segredos do passado. Por exemplo o contato com a uva Pinot Gris é trabalhado com a ânfora de design Romano. O desenho da ânfora permite que as sementes caiam para seu fundo e com isso ocorre a redução de taninos amargos. O resultado é um intensamente colorido Pinot Gris, originando o muito citado vinho de ouro do Império Romano.
O envelhecimento de vinhos em barro mostrou resultados surpreendentes. A porosidade da argila acrescenta exposição ao oxigênio no período de envelhecimento. O Oxigênio acelera o desenvolvimento de aromas terciários no qual incluem-se os taninos macios com acréscimo de aromas de nozes. fruta pão e chocolate. Depois de experimentar a uva Pinot Noir agindo em Carvalho x ânfora, Beckham sugere que o aumento de níveis de oxigênio dissolvidos no vinho da ânfora determina que ele estará pronto em cerca de metade do tempo do vinho envelhecido em carvalho.
Fonte:
http://winefolly.com/update/ancient-amphora-winemaking-alive-oregon/
Tradução: Baseada em texto original
Obs: * no link da fonte você encontrará a avaliação dos vinhos, como não se trata de uma opinião do blog não houve referência.
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