Winetwork, a união entre países para frear doenças da vinha
O projeto é coordenado pela França e, em Portugal, a entidade parceira é a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), com sede no Peso da Régua, distrito de Vila Real.
"O Winetwork visa fazer um levantamento de todas as situações e incrementar boas práticas que ajudem a evitar a disseminação destas doenças", afirmou hoje à agência Lusa a diretora-geral da ADVID, Rosa Amador.
A responsável salientou que se trata de uma "rede temática", não propriamente um projeto de investigação científica, que tem como objetivo o intercâmbio e transferência de conhecimento.
A flavescência dourada é uma doença de quarentena que tem como agente causal um parasita e é transmitida por um inseto vetor, que se alimenta da seiva da videira e propaga o fitoplasma assassino.
Em Portugal, a doença foi detetada pela primeira vez em 2006, no Minho, região onde mais se tem propagado. No Douro, foram detetados dois casos em Vila Real e Santa Marta de Penaguião.
A flavescência dourada já foi comparada por alguns à filoxera, uma praga que no século XIX destruiu vinha. Para conter a doença está em curso o Plano de Ação Nacional para o Controlo da Videira, que congrega esforços de vários organismos públicos e privados.
As doenças do lenho da videira, que afetam o tronco das plantas, constituem também, atualmente e a nível mundial, uma ameaça à produção estável em vitivinicultura.
Rosa Amador salientou que é necessário disseminar "boas práticas" para travar estas doenças que afetam uma importante atividade económica do país e do Douro, a produção de vinho.
O objetivo do projeto é recolher informação e conhecimento sobre as doenças, até porque muitos viticultores e investigadores estão a testar abordagens inovadoras e sustentáveis de luta contra estas moléstias, e partilhar essa informação pelos países europeus.
No dia 10 de novembro decorre, no Peso da Régua, a segunda reunião anual que junta a equipa científica do Winetwork. Em simultâneo a ADVID organiza o seminário "Doenças lenho e flavescência dourada".
"Aproveitamos o facto de estar cá o grupo científico do projeto e quisemos aproveitar também o conhecimento deles para o transmitir para o exterior. O objetivo é que cada um deles nos transmita o seu conhecimento sobre estas duas doenças", frisou a diretora geral.
O projeto foi aprovado no âmbito do programa-quadro Horizon 2020 (H2020) da Comissão Europeia, começou a ser implementado em 2015 e vai prolongar-se por três anos.
O Winetwork envolve 11 parceiros de Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Hungria e Croácia.
"O Winetwork visa fazer um levantamento de todas as situações e incrementar boas práticas que ajudem a evitar a disseminação destas doenças", afirmou hoje à agência Lusa a diretora-geral da ADVID, Rosa Amador.
A responsável salientou que se trata de uma "rede temática", não propriamente um projeto de investigação científica, que tem como objetivo o intercâmbio e transferência de conhecimento.
A flavescência dourada é uma doença de quarentena que tem como agente causal um parasita e é transmitida por um inseto vetor, que se alimenta da seiva da videira e propaga o fitoplasma assassino.
Em Portugal, a doença foi detetada pela primeira vez em 2006, no Minho, região onde mais se tem propagado. No Douro, foram detetados dois casos em Vila Real e Santa Marta de Penaguião.
A flavescência dourada já foi comparada por alguns à filoxera, uma praga que no século XIX destruiu vinha. Para conter a doença está em curso o Plano de Ação Nacional para o Controlo da Videira, que congrega esforços de vários organismos públicos e privados.
As doenças do lenho da videira, que afetam o tronco das plantas, constituem também, atualmente e a nível mundial, uma ameaça à produção estável em vitivinicultura.
Rosa Amador salientou que é necessário disseminar "boas práticas" para travar estas doenças que afetam uma importante atividade económica do país e do Douro, a produção de vinho.
O objetivo do projeto é recolher informação e conhecimento sobre as doenças, até porque muitos viticultores e investigadores estão a testar abordagens inovadoras e sustentáveis de luta contra estas moléstias, e partilhar essa informação pelos países europeus.
No dia 10 de novembro decorre, no Peso da Régua, a segunda reunião anual que junta a equipa científica do Winetwork. Em simultâneo a ADVID organiza o seminário "Doenças lenho e flavescência dourada".
"Aproveitamos o facto de estar cá o grupo científico do projeto e quisemos aproveitar também o conhecimento deles para o transmitir para o exterior. O objetivo é que cada um deles nos transmita o seu conhecimento sobre estas duas doenças", frisou a diretora geral.
O projeto foi aprovado no âmbito do programa-quadro Horizon 2020 (H2020) da Comissão Europeia, começou a ser implementado em 2015 e vai prolongar-se por três anos.
O Winetwork envolve 11 parceiros de Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Hungria e Croácia.
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