Uma história sobre o MARTINI





A história


O vermute era, a princípio, apreciado como uma bebida própria, uma mistura de vinho com ervas mediterrâneas, para homenagens nas cortes reais no final de 1700, tornando-se repentinamente popular durante os séculos 19 e 20. Não é por coincidência que, durante todos esses anos, uma empresa estivesse ocupada com o aperfeiçoamento dos seus vermutes e interessada em difundi-los em todo o mundo: Martini & Rossi. A história da marca começou em 1863, na cidade de Turim, região de Piemonte, Itália, quando Luigi Rossi (especialista em plantas curativas), Teofilo Sola (contador) e Alessandro Martini (agente comercial) assumiram a administração de um tradicional negócio de vinhos onde todos trabalhavam, a Distilleria Nazionale di Spirito di Vino, depois renomeada Martini, Sola & Cia, e resolveram adicionar ao vinho uma mistura secreta de 70 ervas, essências e especiarias. O resultado: uma bebida especial, aromática e com sabor único, o Vermute Martini.

Em 1867, as primeiras caixas do vermute MARTINI foram despachadas de Gênova para Nova York. Em pouco tempo, o vermute, os licores e os vinhos espumantes, fabricados pela empresa tornaram-se conhecidos não somente na Europa como também em vários países da África, da Ásia e das Américas. Nessa época, a empresa havia sido premiada com significativas medalhas, na exposição de Dublin em 1865 e, dois anos mais tarde, na exposição de Paris. Novos troféus viriam: em 1873 na cidade de Viena, em 1876 na cidade de Filadélfia, e, em 1878, mais uma vez, na cidade de Paris. Vale ressaltar que naquela época estas exposições serviam como o único teste de qualidade confiável. Uma empresa que, naqueles tempos, era quase desconhecida fora da região do Piemonte passava, decorridos apenas quinze anos de sua fundação, a ser celebrada em várias cidades do mundo. Em 1879, Teofilo Sola faleceu e seus filhos venderam suas ações para os outros sócios. Esse fato causou a mudança do nome da empresa para o conhecido MARTINI & ROSSI.

A empresa cresceu constantemente e seus produtos, de forma rápida, tornaram-se preferidos nas cortes reais da Europa, nas prestigiadas competições e exposições internacionais. A bebida agradava tanto que em 1897 a Casa Martini & Rossi exportou nada menos que 300.000 caixas de vermute, se tornando o maior exportador da região do Piedemonte. Nesta época, a empresa possuía filiais internacionais operando em lugares distantes como Buenos Aires (1884), Barcelona (1893) e Genebra (1886).

No início do século 20, a empresa já não se contentava com o que havia conquistado. Apresentava-se o momento para iniciar uma nova era, época de sangue novo e de renovação de energias. O gerenciamento da empresa passou então para as mãos dos quatros filhos de Luigi Rossi: Teofilo, Cesare, Enrico e Erneto. O grupo tinha consciência de que o sobrenome herdado do fundador não se constituía em garantia suficiente de competência empresarial. Esta foi uma lição aprendida em prejuízos sofridos com vários negócios de família.

Sob suas lideranças, a MARTINI & ROSSI entrou em uma nova fase de expansão internacional. A rede de subsidiárias espalhou-se por todo o mundo, cada uma delas possuindo seu próprio capital, seu caráter e seus hábitos. Isto os possibilitou usar conhecimento local em seu melhor proveito. O espírito empreendedor dos comandantes da empresa criou uma rede de embaixadores globais que levaram MARTINI da Itália para Nova York, Brasil e muitos outros lugares. Em 1903, MARTINI já tinha se tornado uma das marcas mais cosmopolita do mundo, apreciada em mais de 70 países. Ao mesmo tempo, eles mantiveram rigidamente a cultura e a identidade da MARTINI & ROSSI. O comando familiar continuou quando o controle da empresa foi passado novamente, e desta vez na década 30, para os netos de Luigi Rossi: Theo, Napoleone, Metello e Lando. Perante eles se apresentou a ocasião de uma inspiradora tarefa consistente em conduzir o negócio durante os conflitos, o racionamento e a ocupação, na Segunda Guerra Mundial. O negócio foi reestruturado e passou para o comando da Gerência Geral de Bebidas em Genebra.

Por volta dos anos 60, a empresa não só possuía as marcas mais famosas do mundo no segmento, mas uma das mais sofisticadas. Esta estrutura permaneceu até o momento em que outra grande empresa familiar uniu forças com a MARTINI & ROSSI. Assim, em 1992, a empresa se uniu a Bacardi, em uma transação avaliada em US$ 1.4 bilhões, formando a BACARDI-MARTINI. Nos anos seguintes a marca italiana ganhou ainda mais força na distribuição e pesados investimentos de marketing. No ano de 2010, em parceria com outro ícone italiano, a marca Dolce & Gabbana, a marca criou o MARTINI GOLD, uma requintada bebida que contava com uma formulação exclusiva e muito sofisticada, rica em sabores exóticos e incomuns, combinados aos encantos das especiarias orientais e sabores do Mediterrâneo (que incluem bergamota da Calábria, limão siciliano, laranja, açafrão espanhol, mirra da Etiópia, gengibre da Índia e pimenta de cubeba da Indonésia). Além disso, a embalagem especial, garrafa toda em dourado, dentro de uma sofisticada caixa preta, era um show à parte. O lançamento de MARTIBI GOLD foi apenas o ápice de um trabalho consolidado através de diversas ações, desde a abertura do MARTINI BAR dentro das boutiques da grife D&G de Milão e Xangai, até a criação de embalagens limitadas, como por exemplo, uma que representava uma camisa e um terno da marca italiana.

Hoje, o estilo italiano, a sofisticação e o sabor de MARTINI continuam atraindo muitos admiradores, que é apreciado por personalidades da moda e celebridades nos melhores bares e restaurantes do mundo. MARTINI é uma bebida carismática daquelas que têm estilo, também conhecida como: The world’s most beautiful drink.

A fama

MARTINI é uma bebida, além de saborosa, sexy e sofisticada. Boa parte desta fama se deve ao mais clássico, amado e pedido drinque do mundo: DRY MARTINI. O famoso drinque foi inventado em 1910, no Hotel Knickerbocker de Nova York pelo barman italiano John Martini. Ao atender um pedido do magnata americano John D. Rockefeller (1839-1937), que desejava algo simples, porém diferente para beber, ele com a sua nova criação acabaria agradando em cheio ao ricaço e aos demais frequentadores do lugar. A partir daí, a mistura ganhou o mundo como um drinque excitante, com sabor de viagem. E o que a marca MARTINI tem a ver com isso? O vermute, de preferência MARTINI na versão seca (DRY), é ao lado do gim, um de seus principais ingredientes. Além disso, a marca italiana pegou carona no nome do drinque que se tornaria famoso em todas as partes do mundo.

O museu

A marca oferece um centro de visitante instalado na fábrica em Pessione, um vilarejo com pouco mais de mil habitantes, estrategicamente situado junto à ferrovia que liga Turim e Genova, onde MARTINI é produzido desde 1863. Inaugurado em 1961, este museu, batizado de MONDO MARTINI, conta a rica história da marca italiana através da exposição de centenas de documentos e artefatos, além de vídeos e muita interatividade. Em algumas salas é possível observar a evolução nos famosos cartazes publicitários, encomendados a renomados artistas de cada época, ou comprovar a forma como a imagem da marca italiana foi sendo associada a estrelas cinema e a acontecimentos esportivos ou culturais. Na mente do leitor, permanecem seguramente inesquecíveis anúncios de televisão da marca, como por exemplo, o da patinadora que atravessa uma cidade para servir um Martini, no início dos anos 80, ou o mais recentemente a campanha com o ator George Clooney. Além disso, em um ambiente chamado “Martini Experience Room” o visitante pode desfrutar de uma experiência sensorial ao conhecer os famosos produtos da marca.

A linha do tempo
1863
● Lançamento do MARTINI ROSSO, primeiro vermute produzido pela empresa, que possuía duas versões, a simples e a com quinquina.
1900
● Lançamento no dia 1 de janeiro do MARTINI EXTRA DRY (seco) para competir com o vermute seco produzido na França, que estava sendo testado desde 1890 no mercado cubano.
1910
● Lançamento do MARTINI BIANCO, o mais aromático dos vermutes produzidos pela empresa.
1980
● Lançamento do MARTINI ROSATO, a versão rosé do tradicional vermute com sabor mais aromático.
1998
● Lançamento do MARTINI CITRO, um produto voltado para os jovens que curtem a noite.
● Lançamento do MARTINI D’ORO, um vermute mais intenso e com sabor de frutas acentuado.
2001
● Lançamento do MARTINI FIERO, bebida de teor alcoólico mais elevado (22%) feita com essências de laranjas vermelhas, que lhe confere um sabor marcante e diferente. A fórmula inclui ainda um vinho de uvas selecionadas e sucos e extratos de frutas.
2007
● Lançamento do MARTINI MINI, versões Bianco, Rosso e Rosato, em pequenas garrafas para consumo individual.
2010
● Lançamento do MARTINI SODA, que tem como base uma receita muito simples de sucesso, Martini Rosato ou Bianco juntamente com água gaseificada, embalada em uma charmosa garrafa pronta para o consumo.


A bebida favorita de James Bond


Está mais que na hora de você aprender a fazer a bebida preferida do agente mais famoso do mundo o 007, o famoso Dry Martini, um drink sofisticado que está presente em TODOS os filmes do galã inglês, parece ser super complicado de fazer mas na verdade é super simples.. Apenas é preciso dar uma passada no mercado e separar a sua roupa de gala.

Os ingredientes são:


5/6 de Gin
1/6 de Vermouth dry
Twist de Limão


Para preparar gele uma taça de coquetel, Pegue a coqueteleira com gelo e coloque o Vermouth e o Gin, mexa com uma colher, coe o drink para a taça e adicione o twist de limão agora só falta a azeitona verde espetada no palito e pronto agora você pode tomar a mesma coisa que o Bond.


Fragmentos retirados de:


http://www.lookvirtual.com.br/bebida-favorita-james-bond-007/
http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/06/martini-taste-world-of-martini.html

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