E falando novamente de taças - A Taça ideal para cada tipo de vinho
Fonte: http://goo.gl/Kxi81Z
Cada tipo de vinho pede uma taça diferente. Sabe porque isso?
O vinho pode ser considerado sinônimo de glamour e requinte. Alguns chegam a custar fortunas, e cada tipo pede uma taça diferente. Mas não é só pelo "status" que isso ocorre. Muitos não sabem, mas o papel chave da taça de vinho é realçar algumas características da bebida.
Durante séculos, os elementos básicos do design das taças não tiveram mudança alguma. Há algumas décadas, podíamos ver em pinturas seculares cálices iguais aos que usávamos. Mas nos últimos tempos, alguns estudos científicos guiaram mudanças substanciais nas taças de vinho.
O austríaco Claus Josef Riedel teve papel fundamental nessas mudanças. Em 1950, ele descobriu que o volume, a forma, o diâmetro, o acabamento e a espessura do vidro eram determinantes para guiar o "caminho" dos aromas até o nariz e precisar os toques do vinho no paladar.
De fato, se considerarmos o mapa da posição das papilas gustativas, percebemos que cada região é responsável por um sabor. O doce na ponta, o salgado dos lados, e amargo na parte de trás.
Por conta disso, direcionar o vinho à região onde será melhor saboreado é essencial. Georg Riedel, filho e sucessor de Claus, afirmou que certa vez promoveu uma degustação na qual determinado vinho era servido na taça apropriada. Nela foram apreciados o aroma, flavor e sabor. Depois, colocando este mesmo vinho num outro recipiente, a bebida foi classificada como de baixa qualidade ou até mesmo de varietal distinta.
existem muitos modelos no mercado, mas é importante observar fatores primordiais, como: a transparência do cristal para uma apreciação perfeita da cor; hastes longas para poder segurar o copo sem ter de tocar o bojo, e assim, não alterar a temperatura da bebida; por fim, ter o bojo mais aberto já que este ressalta os aromas.
O tamanho da taça também deve ser levado em conta na hora de adquiri-la, já que deve ter espaço suficiente para poder rodar a bebida sem derramá-la. Já a taça de espumante tem o formato mais longo para que o apreciador veja suas bolhas, tenha mais prazer ao degustar e, também, sinta melhor seus aromas.
A taça “Bordeaux” apresenta características que favorecem as uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Syrah, Bainada e Tannat, já que por ser um copo mais alto, de borda estreita e volume grande, é usado para os tintos ricos em taninos. Já o amplo formato de balão de “Bourgogne” faz com que o buquê se libere de maneira mais fácil, o que a torna ideal para vinhos à base de Pinot Noir, Nebbiolo, Barbera e Amarone.
Outros tipos de taça, como a denominada “Porto” é perfeita para doses menores e vinhos mais doces, como o do Porto, Marsala e Banyuls, por ter um bojo levemente mais estreito e menor. Parecida com ela, a considerada “curinga” deve ter vidro transparente, haste longa e bojo médio, já que se estiver neste padrão irá ressaltar e evidenciar as melhores características da bebida. Já a taça “Flûte” é ideal para os espumantes, pois quanto maior o bojo mais realçará os aromas.
Abaixo veja a taça certa para cada tipo de vinho:
No livro de Karen MacNeil, intitulado como “A Bíblia do Vinho”, a autora frisa que, de fato, tomar a bebida em um copo próprio faz toda a diferença. Ela orienta comprar apenas copos para vinhos que você possa se permitir quebrar. Ou seja, não é necessário adquirir taças caríssimas, já que terá receio de usá-las por medo de quebrá-las. Karen também sugere que compre taças que possam ser usadas tanto com tintos como para brancos. Para a autora é uma tolice dizer que os vinhos brancos devem ser servidos em copos menores, já que uma boa taça deve ser bem desenhada e ter bojo generoso igualmente para oferecer espaço para os sabores evoluírem.
Não é nescessário que se tenha as inumeras taças que existem no mercado, Porém para um bom apreciador trouxemos quatro tipos de taças mais utilizadas que lhe permitirão apreciar uma variedade de vinhos. São estas:
Saudações vinicas!
Cada tipo de vinho pede uma taça diferente. Sabe porque isso?
O vinho pode ser considerado sinônimo de glamour e requinte. Alguns chegam a custar fortunas, e cada tipo pede uma taça diferente. Mas não é só pelo "status" que isso ocorre. Muitos não sabem, mas o papel chave da taça de vinho é realçar algumas características da bebida.
Durante séculos, os elementos básicos do design das taças não tiveram mudança alguma. Há algumas décadas, podíamos ver em pinturas seculares cálices iguais aos que usávamos. Mas nos últimos tempos, alguns estudos científicos guiaram mudanças substanciais nas taças de vinho.
O austríaco Claus Josef Riedel teve papel fundamental nessas mudanças. Em 1950, ele descobriu que o volume, a forma, o diâmetro, o acabamento e a espessura do vidro eram determinantes para guiar o "caminho" dos aromas até o nariz e precisar os toques do vinho no paladar.
De fato, se considerarmos o mapa da posição das papilas gustativas, percebemos que cada região é responsável por um sabor. O doce na ponta, o salgado dos lados, e amargo na parte de trás.
Por conta disso, direcionar o vinho à região onde será melhor saboreado é essencial. Georg Riedel, filho e sucessor de Claus, afirmou que certa vez promoveu uma degustação na qual determinado vinho era servido na taça apropriada. Nela foram apreciados o aroma, flavor e sabor. Depois, colocando este mesmo vinho num outro recipiente, a bebida foi classificada como de baixa qualidade ou até mesmo de varietal distinta.
existem muitos modelos no mercado, mas é importante observar fatores primordiais, como: a transparência do cristal para uma apreciação perfeita da cor; hastes longas para poder segurar o copo sem ter de tocar o bojo, e assim, não alterar a temperatura da bebida; por fim, ter o bojo mais aberto já que este ressalta os aromas.
O tamanho da taça também deve ser levado em conta na hora de adquiri-la, já que deve ter espaço suficiente para poder rodar a bebida sem derramá-la. Já a taça de espumante tem o formato mais longo para que o apreciador veja suas bolhas, tenha mais prazer ao degustar e, também, sinta melhor seus aromas.
A taça “Bordeaux” apresenta características que favorecem as uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Syrah, Bainada e Tannat, já que por ser um copo mais alto, de borda estreita e volume grande, é usado para os tintos ricos em taninos. Já o amplo formato de balão de “Bourgogne” faz com que o buquê se libere de maneira mais fácil, o que a torna ideal para vinhos à base de Pinot Noir, Nebbiolo, Barbera e Amarone.
Outros tipos de taça, como a denominada “Porto” é perfeita para doses menores e vinhos mais doces, como o do Porto, Marsala e Banyuls, por ter um bojo levemente mais estreito e menor. Parecida com ela, a considerada “curinga” deve ter vidro transparente, haste longa e bojo médio, já que se estiver neste padrão irá ressaltar e evidenciar as melhores características da bebida. Já a taça “Flûte” é ideal para os espumantes, pois quanto maior o bojo mais realçará os aromas.
Abaixo veja a taça certa para cada tipo de vinho:
No livro de Karen MacNeil, intitulado como “A Bíblia do Vinho”, a autora frisa que, de fato, tomar a bebida em um copo próprio faz toda a diferença. Ela orienta comprar apenas copos para vinhos que você possa se permitir quebrar. Ou seja, não é necessário adquirir taças caríssimas, já que terá receio de usá-las por medo de quebrá-las. Karen também sugere que compre taças que possam ser usadas tanto com tintos como para brancos. Para a autora é uma tolice dizer que os vinhos brancos devem ser servidos em copos menores, já que uma boa taça deve ser bem desenhada e ter bojo generoso igualmente para oferecer espaço para os sabores evoluírem.
Não é nescessário que se tenha as inumeras taças que existem no mercado, Porém para um bom apreciador trouxemos quatro tipos de taças mais utilizadas que lhe permitirão apreciar uma variedade de vinhos. São estas:
Saudações vinicas!