Aroma de hoje - Maçã


Maçã 

A maçã é a fruta por excelência. Entre os atores da sua lenda encontramos o Adão e Eva, Páris e a bela Helena, Merlim o encantador, Magritte e Gézanne, Newton e Guilherme Tell. A maçã do jardim de Éden ou a maçã da discórdia? Na Prova, não há lugar para dúvidas: esse aroma sutil caracterizará os vinhos brancos.

Um grande clássico dos vinhos brancos.

Existem numerosas variedades de maçãs e nem todas tem o mesmo odor. Quando durante uma prova se evoca o aroma da maçã acontece o mesmo. Segundo Max Léglise, a nota de maçã golden, a mais frequente e a mais fácil de reconhecer, é característica dos vinhos brancos novos, que ás vezes, se encontram em fermentação. Muitas vezes está presente nos vinhos jovens que têm acidez, quer sejam do Varosa (vinhos e espumantes). Ou de Encostas da Nave, de Monção, das Rias Baixas ou do Loire; mas parece também com especial intensidade nos chardonnay, inclusive nos vinhos espumantes com esta variedade. O aroma a maçã reineta, mais sofisticado, encontra-se nos vinhos mais decididamente ácidos:

Nos espumantes e champanhes mais simples com maior proporção de Pinot-Meunier; nos brancos de Chablis e em alguns Sauvignon Blanc da região de Bordéus.

As moléculas responsáveis pelos diferentes odores de maçã são diferentes. De qualquer modo a maçã e a uva têm aromas comuns provenientes do mesmo composto, o acido málico.

O odor a maçã também é um defeito!

Pelo contrário a nota aromática de maçã muito madura é um defeito da gama aromática de um vinho. Traduz uma oxidação excessiva. Pode encontrar-se em toda a classe de vinhos brancos e de espumantes ou champanhes demasiado maduros.

Fonte: José Carlos Santanita   

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