Venda de vinho nacional cai 4% e a de espumante avança 12% em 2012
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou nesta segunda-feira (22) que será publicada amanhã, no "Diário Oficial da União", circular da Secretaria de Comércio Exterior encerrando a investigação que poderia resultar na aplicação de "salvaguarda" às importações de vinhos.
Quando aplicada, a "salvaguarda", segundo o governo federal, tem por objetivo proteger um setor que esteja sofrendo "prejuízo grave ou ameaça de prejuízo grave decorrente do aumento das importações". Isso aconteceria por meio de aumento do imposto de importação ou de restrição quantitativa (imposição de cotas para importação). Em ambos os casos, o preço do vinho importado ficaria mais caro.
Segundo o governo, o encerramento da investigação, que poderia resultar em medidas para "proteger" a produção nacional do produto e elevar o preço dos vinhos importados, foi um pedido do próprio setor vinícola brasileiro. A investigação foi aberta em março deste ano. O governo lembra que o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), a Federação das Cooperativas do Vinho (Fecovinho) e o Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho) protocolaram petição solicitando a referida investigação.
Setor vitivinícola faz acordo com importadores
Representantes do setor vitivinícola brasileiro divulgaram nesta segunda-feira (22) nota à imprensa na qual informam que foi firmado, com as principais associações de importadores de vinhos, um acordo de cooperação na última sexta-feira (19), possibilitando a retirada do pedido de "salvaguarda" feito anteriormente.
Pelo acordo, segundo o Ibravin, as associações representativas dos importadores de vinhos comprometem-se a buscar a ampliação para 25% da presença de vinhos finos brasileiros nas redes dos supermercados e para 15% nos demais estabelecimentos varejistas por meio de parcerias entre importadores e vinícolas nacionais.
"O objetivo destas ações é buscar a comercialização de 27 milhões de litros de vinhos finos brasileiros em 2013 crescendo paulatinamente até atingir 40 milhões de litros em 2016", informou a nota do Ibravin.
O presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle, informou que considera este acordo de cooperação "um avanço importante em prol do desenvolvimento do mercado de vinhos no Brasil, que vai possibilitar um crescimento sustentável da produção brasileira de vinhos finos".
Posição dos supermercados
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, avaliou que, quem sai ganhando com o acordo, é o consumidor.
"O consumidor brasileiro está cada vez mais apreciando bons vinhos, nacionais e importados. O bom sortimento de produtos nas gôndolas é essencial e esse acordo vem para dar ainda mais vitalidade a essa escolha, sem restrição. Vamos promover nossa indústria, ampliar sua competitividade, mas garantindo o melhor mix nacional e internacional de vinhos nos supermercados", declarou Sussumu Honda, da Abras, por meio de nota.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou nesta segunda-feira (22) que será publicada amanhã, no "Diário Oficial da União", circular da Secretaria de Comércio Exterior encerrando a investigação que poderia resultar na aplicação de "salvaguarda" às importações de vinhos.
Quando aplicada, a "salvaguarda", segundo o governo federal, tem por objetivo proteger um setor que esteja sofrendo "prejuízo grave ou ameaça de prejuízo grave decorrente do aumento das importações". Isso aconteceria por meio de aumento do imposto de importação ou de restrição quantitativa (imposição de cotas para importação). Em ambos os casos, o preço do vinho importado ficaria mais caro.
Segundo o governo, o encerramento da investigação, que poderia resultar em medidas para "proteger" a produção nacional do produto e elevar o preço dos vinhos importados, foi um pedido do próprio setor vinícola brasileiro. A investigação foi aberta em março deste ano. O governo lembra que o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), a Federação das Cooperativas do Vinho (Fecovinho) e o Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho) protocolaram petição solicitando a referida investigação.
Setor vitivinícola faz acordo com importadores
Representantes do setor vitivinícola brasileiro divulgaram nesta segunda-feira (22) nota à imprensa na qual informam que foi firmado, com as principais associações de importadores de vinhos, um acordo de cooperação na última sexta-feira (19), possibilitando a retirada do pedido de "salvaguarda" feito anteriormente.
Pelo acordo, segundo o Ibravin, as associações representativas dos importadores de vinhos comprometem-se a buscar a ampliação para 25% da presença de vinhos finos brasileiros nas redes dos supermercados e para 15% nos demais estabelecimentos varejistas por meio de parcerias entre importadores e vinícolas nacionais.
"O objetivo destas ações é buscar a comercialização de 27 milhões de litros de vinhos finos brasileiros em 2013 crescendo paulatinamente até atingir 40 milhões de litros em 2016", informou a nota do Ibravin.
O presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle, informou que considera este acordo de cooperação "um avanço importante em prol do desenvolvimento do mercado de vinhos no Brasil, que vai possibilitar um crescimento sustentável da produção brasileira de vinhos finos".
Posição dos supermercados
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, avaliou que, quem sai ganhando com o acordo, é o consumidor.
"O consumidor brasileiro está cada vez mais apreciando bons vinhos, nacionais e importados. O bom sortimento de produtos nas gôndolas é essencial e esse acordo vem para dar ainda mais vitalidade a essa escolha, sem restrição. Vamos promover nossa indústria, ampliar sua competitividade, mas garantindo o melhor mix nacional e internacional de vinhos nos supermercados", declarou Sussumu Honda, da Abras, por meio de nota.